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      Martim-pescador-grande

      19 Ago 2018

      Martim-pescador-grande ( Megaceryle torquata )
      Ave da família Alcedinidae, sendo na América a maior espécie. Também chamado de ariramba-grande e sacatrapa (Pará), matraca (Rio Grande do Sul) ou caracaxá.

      Alimenta-se preferentemente de peixes, que são visualizados de um poleiro alto, em geral próximo às coleções de águas limpas. Ao localizar a presa, mergulha sobre ela e, após a captura, retorna ao poleiro; com o peixe entre as maxilas, provoca-lhe a morte, batendo-o contra uma superfície dura. Na ausência de um poleiro de observação junto à água, pode pairar no ar ”peneirando”, como fazem, por exemplo, alguns gaviões. Em períodos chuvosos, as águas tornam-se turvas, dificultando a visualização dos peixes e, consequentemente, prejudicando as pescarias, o que o leva a incluir insetos na dieta. Alimenta-se também de pequenos répteis, batráquios e caranguejos.

      Nidifica em barrancos ou rochas. Vive aos casais na época da reprodução. O casal se reveza na execução de longas galerias tortuosas, de um a dois metros de comprimento, onde são postos de dois a seis ovos, arredondados e de um branco puro, diretamente no substrato. O casal reveza-se a cada vinte e quatro horas na incubação. Em média os ovos eclodem em 22 dias. Os filhotes nascem nus e cegos e abandonam o ninho em 35 dias.

      Encontrado próximo a rios, córregos, lagunas, lagoas, açudes, manguezais e orla marítima. É mais comum em áreas abertas e em rios caudalosos e grandes lagoas. Porém não se adapta a lagos represados de hidroelétricas do sul e sudeste, normalmente desprovidos dos barrancos onde nidifica, ou talvez pela turgidez das águas represadas e pela ausência de poleiros nas margens desmatadas. Pousa sobre troncos secos e pedras à beira d'água, em árvores altas, em fios e moirões. Vive a maior parte do tempo solitário. Passa de ilha em ilha, aparece em pequenas poças que descubra durante seus longos voos; chega a sobrevoar serras e cidades, executando migrações locais na Amazônia. Voz: Penetrante “kwát” que trai a espécie de longe; ao voar repete este grito a intervalos regulares; “tchat-jat-jat” ( daí o nome “matraca” ); “égä…”

      Ocorre do sul do Texas nos Estados Unidos à Terra do Fogo no extremo sul da Argentina. Ele ocorrem em todos os países da América-do-sul e da América Central, incluindo algumas ilhas do Caribe.

      Link do vídeo: https://youtu.be/95UtQ4cAxyc

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        Localização  Poconé
        -16.2664706, -56.626598899999976
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