Diplopoda: Chilognatha: Helminthomorpha: Eugnatha: Merocheta: Polydesmida: Paradoxosomatidea: Paradoxosomatidae: Paradoxosomatinae: Sulciferini
Oxidus gracilis é um membro da classe Diplopoda, subclasse Chilognatha, infraclasse Helminthomorpha, subterclasse Eugnatha, superordem Merocheta, ordem Polydesmida, subordem Paradoxosomatidea, família Paradoxosomatidae, subfamília Paradoxosomatinae e tribo Sulciferini.
Oxidus gracilis é nativo do Japão mas foram globalmente introduzidos. Podem atingir comprimentos de 18-23mm. As secções dorsais de cada segmento possuem um sulco transverso com pernas coloridas em creme. Os segmentos são marrons, mas as bordas são de um amarelo-laranja enferrujado. Os adultos cavam túneis no solo, formando muitas câmaras onde irão depositar os ovos após as fêmeas serem engravidadas. As fêmeas possuem um par a mais de pernas comparadas com os machos. A maturidade sexual das fêmeas é atingida aos 5-6 meses, a época de acasalamento dura o ano todo e elas depositam entre 40 e 300 ovos pegajosos, esbranquiçados ou marrons debaixo da terra. Os primeiros ínstares de Oxidus gracilis são de coloração branca, ficando mais escuros e crescendo mais segmentos e pernas à medida que envelhecem. Cogita-se que a expectativa de vida dos adultos é de um ano. Análises identificaram seis diferentes compostos tóxicos secretados pelo Oxidus gracilis em diferentes quantidades, dependendo do ambiente. Esses compostos incluem fenol e um derivado de cianeto, que são presumidamente eficazes defesas contra predação, e também para resistirem as colonizações por bactérias e fúngos no solo.
Oxidus gracilis não podem morder através da pele, então são passivos e não podem atacar humanos e animais. Alimentam-se de uma grande quantidade de fontes de alimento, como fezes, matéria vegetal em decomposição, raízes, frutas (podres ou frescas), solo rico, talvez sementes e ocasionalmente plantas vivas quando não há outra fonte de alimento. Os adultos e os imaturos PRECISAM de ambiente úmido para viverem pois são muito propensos a desidratarem e a dessecação. Sem água constante, eles irão rapidamente murchar e morrer. Noturnos, os Oxidus gracilis normalmente ficam debaixo do solo durante o dia ou escondidos abaixo de pedras, pilhas de folhas ou madeira podre. Esses esconderijos os protegem da predação e também conservam a umidade necessária para mantê-los vivos. Durante a chuva, eles saem do solo para respirar. Eles possuem apenas três mecanismos de defesa contra a predação:
1 - Enrolarem-se. Como não são ágeis e possuem inabilidade em morder ou ferroar, o mecanismo de defesa primário dos milípedes é de se enrolar de forma firme, protegendo suas delicadas pernas dentro de um exoesqueleto-armadura.
2 - Liberarem um cheiro desagradável.
3 - Esconderem-se.
SISTEMA REPRODUTOR E ANATOMIA (Fonte nos comentários)
Milípedes respiram através de dois pares de espiráculos localizados ventralmente em cada segmento perto da base das pernas. Cada um abre, dando passagem à uma bolsa interna, conectando-se ao sistema da traquéia. O coração percorre o comprimento completo do corpo com uma aorta extendendo-se dentro da cabeça. Os órgãos excretores são dois pares de túbulos de Malpighi localizados perto da parte do meio do intestino. O trato digestivo é um tubo simples com dois pares de glândulas salivares que auxiliam na digestão dos alimentos. As aberturas genitais (gonóporos) são localizadas em ambos os sexos na parte inferior do terceiro segmento corporal (próximo ao segundo par de patas) e podem ser acompanhadas nos machos por dois pênis, que depositam os espermatóforos nos gonópodos. Nas fêmeas, os póros genitais se abrem em pares de pequenas bolsas chamadas de cifópodos ou vulvas, que são cobertas por pequenas tampas que se assemelham com o formato de um capuz e são usadas para armazenar o esperma após a copulação. O esperma dos milípedes não possuem flagelo, um traço único entre Miriápodes.
SISTEMA REPRODUTOR E ANATOMIA TERMINAM AQUI
Milípedes são predados por uma ampla quantidade de animais, incluindo vários répteis, anfíbios, pássaros, mamíferos e insetos, onde efetivamente se estabelecem na cadeia alimentar. A importância dos Oxidus gracilis na natureza também pode ser observada como decompositores naturais de matéria orgânica, sendo detritívoros.
Fontes nos comentários. Outras fotos no Project Noah, postarei nos comentários. Foto dos imaturos também nos comentários em um post separado.