Foto antiga de celular ruim, postando pelo registro entomológico.
Lepidoptera: Bombycina: Bombycoidea: Saturniidae (não-oficialmente Dysdaemoniidae): Arsenurinae: Arsenurini
Arsenurinae são mariposas exclusivamente neotropicais, nomeadas pela primeira vez por Jordan em 1922. Travassos & Noronha (1968) descreveram a nova família Dysdaemoniidae, que inclui os gêneros Caio, Dysdaemonia, Titaea e Paradaemonia dados os esporões medianos das asas anteriores, mas a família não é utilizada pela maioria dos autores. Atualmente são consideradas, oficialmente, membros da família Saturniidae até segunda ordem.
Arsenurinae são GERALMENTE restritas à tons de marrom, cinza, creme e laranja-enferrujado. As asas anteriores COSTUMAM possuir extensões, especialmente nos machos. Há também a presença de um tufo de pelos em ambos os lados do primeiro segmento abdominal, na linha espiracular. As antenas, venações alares e genitálias variam neste grupo. A mandíbula na genital de algumas espécies de Caio estão presentes como curtos braços laterais conectados por uma chapa. É sabido que algumas espécies de Caio se alimentam de Bombacaceae, mas também é sabido que Arsenuríneos costumam ser polífagos.
Relações filogenéticas de Arsenurinae são muito pouco entendidas. Indo abaixo do nível de gênero, é aparente que Caio romulus representa um grupo-irmão dos membros do gênero ao norte. Em algum ponto do passado, Caio foi separado nos componentes Mexicanos (ou Guiano-Amazônicos) e Brasileiros ao sul, sendo que o primeiro acabou especiando e dispersando-se.
Os adultos são geralmente muito grandes. Arsenurinae e Ceratocampinae são as subfamílias mais plesiomórficas de Saturniidae. As larvas de Caio são normalmente glabras, de aparência forte e possuem um integumento granuloso. A envergadura das asas de Caio romulus é de aproximadamente 12cm, sendo que esta informação necessita de confirmação.
Fontes nos comentários.
Data: 9 de Janeiro, 2017 às 10:24:36
Local: Santa Catarina, Benedito Novo